Fundado em 2010 por Sofia Couto e Sérgio Antunes, o atelier Aurora Arquitectos foi a consequência natural de um trabalho desenvolvido em conjunto nos anos anteriores. O percurso começou durante o período académico, tendo-se fortalecido com a experiência profissional com o colectivo Kaputt!

Actualmente com uma equipa ampliada a outros elementos, o atelier tem como objecto de trabalho projectos das mais variadas escalas, de pequenas casas a edifícios de habitação, bem como equipamentos culturais. Recentemente, a área mais desenvolvida é a reabilitação urbana, que representa um foco de especialização e investigação para o atelier.

Na sua abordagem é particularmente importante a reacção ao local que se encontra, daquilo que faz parte da existência desse espaço e de outros elementos da construção (por vezes, com centenas de anos). O desafio é, por isso, interpretar, esmiuçar, copiar, distorcer e até ironizar essas matérias-primas, para que sejam devolvidas ao local de uma forma nova e inesperada.

Cada caso é acompanhado de uma forma atenta e personalizada, procurando-se assim uma solução distinta, que torna cada projecto uma experiência singular. Perante os condicionalismos encontrados (legais, orçamentais, programáticos ou de constrangimentos de obra), os esforços vão no sentido de vencer os momentos chave do projecto, momentos esses que culminam no espaço construído, dando sentido a tudo o resto.

Biografias

Sérgio Antunes (Lisboa, 1977) Arquitecto pela Universidade Lusíada de Lisboa e pela Universitá della Svizzera Italiana- Accademia di Architettura, Mendrizio (2003). Trabalhou no atelier de Helena Botelho entre 2001 e 2004. Foi um dos fundadores do colectivo Kaputt! em 2003, onde participou e coordenou diversos projectos de arquitectura, design de equipamento, design gráfico e instalação. Em 2010 funda juntamente com Luca Martinucci o colectivo 18:25 Empreiteiros Digitais, um laboratório para a construção de imagens de arquitectura. Ainda em 2010 funda juntamente com Sofia Couto o atelier Aurora Arquitectos. Tem sido porta-voz das várias organizações a que tem pertencido em conferências, seminários e workshops. Os seus trabalhos têm sido expostos e publicados em diversas exposições e publicações nacionais e internacionais.

Sofia Reis Couto (Porto, 1980) Arquitecta pela Universidade Lusíada de Lisboa. Trabalhou no atelier de Helena Botelho entre 2002 e 2004. Foi uma dos fundadoras do colectivo Kaputt! em 2003, onde participou e coordenou diversos projectos de arquitectura, design de equipamento, design gráfico e instalação. Em 2010 funda juntamente com Sérgio Antunes o atelier Aurora Arquitectos. Tem sido porta-voz das várias organizações a que tem pertencido em conferências, seminários e workshops. Os seus trabalhos têm sido expostos e publicados em diversas exposições e publicações nacionais e internacionais.

Quem somos?

Equipa actual

Sofia Couto
Sérgio Antunes
Carolina Rocha
Ana Virtuoso
Afonso Nunes

Ana Bento

Kasia Cichecka

Raquel Sá

Rafael Gonçalves

Joana Orêncio

Antigos colaboradores

Valeria Varesco
Rita Ferreira
Joana Salgueiro
Luís Silva
Teresa Rodrigues

Eduardo Nascimento
Bruno Pereira
Inês Forte
Pedro França
Rui Baltazar
Ivo Lapa
Dora Jerbic
Anna Cavenago

Tânia Sousa

Claudia Silveira

O que define o nosso protocolo?

A síntese da pergunta – A singularidade das condições que assistem a cada projecto é o princípio de cada um. Elas constroem uma “pergunta” específica e única a que cada projecto responde. É fundamental identificar essa “pergunta”.

A leitura do lugar é complexa, subjectiva e transversal – Cada local é constituído por uma sucessão de extractos físicos e culturais, signos e símbolos que constroem um imaginário colectivo. Havendo uma multiplicidade de leituras possíveis, cada observador constrói a sua síntese, subjectiva e particular. A nossa análise das camadas que caracterizam um local é transversal, resultando numa articulação que constrói uma ideia de lugar.

O ritual transcende a função – Cada programa é um enunciado de exigências funcionais e técnicas, um organigrama de funções associado a um conjunto de áreas, mas mais importante que isso é um conjunto de rituais, de expectativas que relacionamos com a palavra CASA, TEMPLO ou CIDADE.

Gestão de expectativas – Cada cliente apresenta as suas particularidades, anseios, gostos, necessidades, caprichos, projecções, capacidades financeiras e restrições temporais. Há um caos interior de expectativas aparentemente inconciliáveis. Cabe-nos a nós esta delicada missão de mediador entre os desejos do cliente e o seu orçamento.

Identificar o léxico construtivo local – Cada sítio apresenta uma colecção de modelos arquitectónicos instituídos, um conjunto de materiais e métodos construtivos que fazem parte do imaginário colectivo. A maneira “natural” de construir em cada sítio e as práticas correntes da construção civil devem servir como base operativa, como princípio para uma intervenção sustentável, integrada e económica. Construir projectos especiais com métodos banais.

Local X global – Princípios funcionais e léxicos construtivos longínquos e de outras áreas podem ser a solução para questões locais. A simples adaptação a novas realidades cria soluções mestiças, que são por vezes raíz de inovação.

Redesenhar a forma de pertencer a um lugar – Partir do levantamento do léxico construtivo local e interpretar, dissecar e manipular a informação obtida. Um processo de reciclagem radical que questiona o habitual e instituído. Para assim reinventar a forma como nos relacionamos com os edifícios, como nos identificamos e encontramos neles, como comunicam com a nossa infância. Uma “tensão” latente entre edifício e contexto onde está inserido, uma forma de fazer vibrar e reafirmar a cultura local. O familiar passa a ser estranhamente familiar…

O bónus – Em cada projecto podemos reconhecer ou criar/acrescentar momentos de excepção. Um extra que tem o valor do especial no meio do normal. Operar sobre situações regulares transformando-as em experiências ricas, com qualidade de vida. Momentos dentro de um edifício, que dão sentido ao resto e onde todos os esforços se concentram. Uma janela virada para uma árvore, a luz reflectida na água, um pátio que é prolongamento da sala…

A quem estamos ligados?

18:25 Empreiteiros Digitais 1825.in

Catarina Dias catarinadias.net

Design by Nada designbynada.com

Francisco Romão arquitectos franciscoromao.com

Jedenov Arquitectura jedenov.com

The Communication Office thecommunicationoffice.com

Village Underground Lisboa vulisboa.com

Ductos Group ductosgroup.com

Engiprior engipriot.pt

JSJ Structural Engineering jsj.pt

Paralela Arquitectos paralela-arquitectos.pt

Monterg monterg.pt

Manuel Mateus Frazão manuelmateusfrazao.com

Map Engenharia mapengenharia.pt

Ideias no Escuro ideiasnoescuro.com

FURO furo.pt

do mal o menos domalomenos.com