Num mundo cada vez mais fragmentado e dominado pelo egocentrismo, o acto de reunião e a participação em atividades coletivas assume-se como um ato de resistência. Este projeto começa com uma casa tradicional na Ericeira. Através da reconfiguração das suas áreas sociais, interiores e exteriores, torna-se possível enriquecer a vida familiar e social. Este conjunto de alterações facilita a realização de atividades como churrascos com amigos, possibilita o trabalho remoto e apreciar vistas do pôr do sol. A reportagem fotográfica segue este princípio – mostrando a arquitetura como um palco para a vida, como um dispositivo – documentando o dia específico da conclusão da construção. O dia em que a estrutura iniciou um processo gradual de transição, do primeiro plano para o segundo plano.